quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Vida

Desde então
deixo ficar os meus pés enterrados no chão
Não devo seguir a corrente
porque nada é assim tão urgente
sou levada ao sabor da maré
apenas preciso de ter fé
não sofrer por antecipação
não querer que esteja tudo à mão
e assim se leva a vida
de forma alegre e sentida
para que nada nos faça mal
e tudo seja um mero sinal...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Espelho Meu

Eu só quero pensar,
não, porque eu só quero amar
amar deixar de pensar
pensar no verbo amar
Deixo tudo para trás
e continuo a pensar
numa forma de alterar
a ideia de apaixonar
Não, falemos de amar
apenas amar
amar o sonho bom
amar porque tudo passou
deixa-me aqui a pensar
que quando eu acordar
tudo já tenha terminado
tudo já seja passado
e eu já saiba o que é amar...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Ser maior

Quem me dera ser maior, quem me dera correr pela rua e dizer que não sou apenas isto.
A minha alma sente muito mais além, é muito mais que apenas um corpo, é tanta coisa ao mesmo tempo...Sinto vontade de dançar, de desatar a correr, de começar a viver. Quero sair daqui, decidir pelo inesperado, saber o que realmente quero, conseguir andar de saltos todo o dia, poder manchar a minha roupa e comprar outra bem melhor e mais cara, não me preocupar com o depois, com a marca do sabonete, nem com a despedida, nem com o sofrimento. Quero sair por aí, encontrar alguém, apenas alguém...apenas dançar, correr ao sabor do vento, só por um momento, quem me dera só me encontrar...Vamos ver o mar, vamos passear, correr sem saber o fim, imaginar que és tudo em ti, nada mais pode ser assim, porque amanhã vou ser maior, vou inventar mais um pouco em mim...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Virose

Afinal isto é uma virose! UPPPPIIIIIIIIII! Anda à solta e pode ser apanhada por qualquer um, e azares dos azares, fui eu quem a apanhou, e ainda por cima sem querer. Danada!!!!!
Isto das doenças e dos amores tem muito que se lhe diga, andamos na nossa vida a seguir o nosso caminho e repente pumba! Lá vem a sacana! E não há males que venham por bem, nestas situações os males são resolvidos com comprimidos, chás com mel e muito repouso ou choro consoante os casos...
E lá vamos nós tentando viver com o mal da época, espirrando para tudo o que passa, deixando no ar uma quantidade de micróbios desesperados em atacar mais um...
É a minha sina.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Daqui a pouco

Saio para a rua mas já não te consigo ver. Queria que esperasses por mim mas, infelizmente, tu já partiste. Levaste tanta coisa contigo e nem sequer te despediste. Hoje vai ser mais um daqueles dias em que vou ficar aqui à espera, na soleira da porta como um cão abandonado à espera do seu dono. Não sei o faço, não sei porque é que ainda aqui estou, daqui pouco faz-se tarde, e eu não sei o que fazer. Deixaste tudo para trás, levaste contigo o melhor de mim e todas as nossas recordações, nem sempre consigo compreender isto que sinto na incerteza tão certeza de que não queres saber de mim. Mas eu, estoicamente, continuarei aqui à espera, a aguardar que bons momentos venham e que a brisa me toque a cara como quem me beija. À espera do sonho...
Deixa-me sonhar. Eu, daqui a pouco, já volto....

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Voltei...

Depois de tantos acontecimentos, depois de tantas viagens de ida, depois de tantos começos, depois de tantas imagens perdidas, voltei!!!
Voltei para o lugar onde ninguém me conhece, onde ninguém sabe quem eu sou, voltei para cá para conhecer o que realmente é bom. Voltei porque tinha de voltar, voltei porque me tinham chamado, voltei para tudo apagar, neste Mundo em que existo.
Não sei, de repente tive vontade de não escrever, de não dizer mais nada porque não tinha mais nada a dizer. Nada na minha vida tinha importãncia, nada na minha vida era assim tão essencial, nada em acréscimo, nada e enfim tão fundamental. Mas entretanto sei que apenas voltei...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Medo

Ultimamente tenho pensado muito na morte. Não entendo o porquê mas a verdade é que a ideia não me sai da cabeça. Interrogo-me constantemente sobre qual o objectivo com que nos faz vir cá, ficar por cá, viver não sei quantos anos e depois morrer. Fará algum sentido? Não deveríamos ser todos imortais?Porque é apenas um dom dos deuses? Se calhar assim deixariamos de ter medo...
O medo da morte, e nomeadamente o medo da dor e outro tipo de medos, assolam toda a gente. Todos os dias estamos um dia mais perto do fim e pensamos que nunca conseguiremos fazer tudo aquilo que queremos numa só vida. Então porque é que não podemos voltar? Porque é que não podemos voltar cá e fazer aquilo que ainda nos resta para fazer? Assim deixariamos de ter medo e passariamos a desejar outras coisas, a fazer as coisas mais doidas, deixariamos de desafiar a morte porque passaria ela a desafiar-nos...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Tatuagem

Desde que cheguei ao meu refúgio começo a apreciar a minha própria companhia. Não é muito normal, é verdade, mas acho que agora consigo conviver melhor com a minha sombra. Passo os dias a pensar no que dizer-me, no que fazer, enfim, em saber o que ainda falta sobre mim.
Depois de algum tempo passamos a conhecer-nos melhor quando estamos afastados da "vida real", percebemos o quanto somos especiais e o quão somos importantes para nós, só para nós.
Nunca me tinha apercebido que era assim. Como a tatuagem que trago em mim.
Que me acompanha sempre...como uma sombra.....

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Volto já

Mais nada faz sentido
cheguei aqui meio perdido
e não consigo encontrar-me
dá-me algo para ajudar-me

não consigo mais pensar
nem sequer imaginar
que para lá daqui há um lugar
perto de me encontrar

E tudo o que eu dê
será apenas só para mim
não quero ser mais um presente
nem quero ser nada a ti

Deixa ir encontrar-me
não me enalteças mais
a queda ainda vai ser grande
e tudo tem um jamais

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Caixa de Memórias

Ando a mexer nas memórias
a adormecer o sentimento
quero ver-te aqui por perto
nem que seja por um momento
Nada na vida é ilimitado
nada no Mundo sabe tão bem
do que abrir a caixa de memórias
e ver o que nela tem
Flores secas
um poema rasgado
uma infinidade de recordações
de coração despedaçado
E a vida continua
mesmo depois de fechá-la
ficará sempre na memória
mas muito melhor será guardá-la

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ao sabor do vento

Rumo ao sul
Vamos sempre rumo ao sul
ao sabor do vento
para onde ele nos levar
Vamos em desatino
sem ter um destino
vamos de viagem
vamos apenas de passagem
ao sabor do vento
vamos só nós os dois
sem pensarmos em depois
sem pensarmos na próxima viragem
E seguimos assim
nesta viagem sem fim
rumo a ti
rumo a mim

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Desejo

Há sensações inexplicáveis
Há vontades imesuráveis
É tanto e apenas nada
numa história inacabada
Não sei se é loucura ou não
Ter-te mesmo aqui à mão
e não te desejar tanto assim
Uma vontade não se explica
Essa, apenas complica
Aquilo que queremos sentir
Relatamos o impossível
Mantemo-nos no invisível
E esperamos....pelo sonho

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Noutro lugar

Existem coisas que não sei explicar
existem coisas sobre as quais não quero falar
existem vidas diferentes da minha
existem outros que me deixam sozinha

Neste momento não consigo pensar
nem quero mais mudar
só quero me imaginar
talvez....noutro lugar...

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Comboio

Aqui (movente ou parada?)
Vou contra a vida que foge
Nos campos que à desfilada
Vão ao invés do que corre.
Que deus me ilude ou me mente?
Porquê na hora fugaz
Eu julgo que vou para a frente
Se tudo avança para trás?
Acaso regressa o tempo
Ao que era antes do mal
Nas árvores que recuam à floresta inicial?

Natália Correia

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Do outro lado do espelho

Do outro lado do espelho
Se pudesse guardar o momento
Procuraria o inimaginável
Guardaria o teu movimento

Como a escova de cabelo
Que uso para pentear-me todos os dias
Assim serias tu no meu espelho
E que belo tu serias

Não existiria bruxa má
Nem mesmo bicho papão
Apenas tudo e tão somente
Tu no meu coração

Ali do outro lado do espelho
Não te consigo alcançar
Dentro da minha casa
Sem ordem para tirar

E agora
Nada há a dizer
Do outro lado do espelho
Tudo pode acontecer

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Crise Lamentável

Gostava tanto de mexer na vida,
De ser quem sou – mas de poder tocar-lhe ...
E não há forma: cada vez mais perdida
Mas a destreza de saber pegar-lhe.
Viver em casa como toda a gente,
Não Ter juízo nos meus livros – mas
Chegar ao fim do mês
Com as Despesas pagas religiosamente.
Não Ter receio de seguir pequenas
E convidá-las para me pôr nelas –
À minha torre ebúrnea abrir janelas
Numa palavra, e não fazer mais cenas.
Ter força um dia para quebrar as roscas
Desta engrenagem que emperrando vai.
– Não mandar telegramas ao meu pai–
Não andar por Paris, como ando , às moscas.
Levantar-me e sair – não precisar
De hora e meia antes de vir prá rua.
Pôr termo a isto de viver na lua,
– perder a frousse das correntes de ar.
Não estar sempre a bulir, a quebrar coisas
Por casa de amigos que frequento
–Não me embrenhar por histórias duvidosas
Que em fantasia apenas argumento.
Que tudo em mim é fantasia alada,
Um crime ou bem que nunca se comete:
E sempre o oiro em chumbo se derrete
Por meu azar ou minha zoina suada ...

(Mário de Sá Carneiro)

terça-feira, 3 de julho de 2007

Outras sombras....

Acho cada vez mais interessante saber da vida dos outros do que da minha própria vida….
Sem dúvida que todos nós temos um pouco de “vouyeurs”, um pouco de comadres alcoviteiras daquelas santas terrinhas perdidas em cascos de rolha. A verdade é que todos nós gostamos de uma boa novela, num projecto romanceado, bem ao estilo queirosiano, gostamos da parte e queremos saber o todo, não nos basta sermos apenas nós mas também o outro e portanto, como diria Mário de Sá Carneiro, seria então qualquer coisa de intermédio num aqui e num daqui a pouco.
Mas afinal para que nos interessa a vida dos outros? Para que nos interessa a opinião dos outros?
Pleonasmos à parte, seremos sempre animais sociais com necessidades pujantes de absorver toda a informação supérflua que pudermos.
De interessados a interessantes temos de tudo um pouco, ou talvez não….
Eu sou da chamada “geração rasca” e em alguma coisa têm razão. Mais ordinários impossível… (se estivéssemos on-line no MSN juntaríamos agora um LOL, que todos utilizamos para responder não sei bem o quê…).
Não, não somos reles, somos ordinários, somos vulgares, somos, na maior parte dos casos desinteressantes e desinteressados, vemos reality shows e continuamos à espera do próximo capítulo da novela…
Somos como somos, e estaremos bem assim enquanto houverem outras vidas que nos interessem tanto como se fosse a nossa, a da melhor amiga, a do rapaz giro do 5º C, a do barman daquele bar conhecido, a da bailarina de discoteca, a da senhora que está ao nosso lado no banco do metro. Porque é que continuamos empenhados na obtenção desta informação? O que é que ganhamos com isso? Se calhar ganhamos a tal vida eterna que a Igreja tanto professa...(altura de um novo LOL).
Ora aí estão outros que adoram a vida alheia. Hão-de me dizer quem terá sido o inteligente que decidiu introduzir a confissão como forma de expiação de pecados? Primeiro, deve ter sido um homem, o que contraria logo qualquer ideia de que são as mulheres as mais bisbilhoteiras e, em segundo lugar, para quem e para quê, é que a Igreja, na pessoa de um padre, quer saber da nossa vida pessoal. Desde de sempre me intrigou aquele pequeno espaço destinado à revelação dos mais íntimos pecados, um contingente limitado a duas pessoas que pensam em fins distintos. Um quer a glória eterna e o outro quer tomar o gosto ao pecadilho.
Eu não sou ateia, nem agnóstica, nem coisa que o valha. Concordo em absoluto com a teoria do Exmo. Senhor Einstein que consiste em alguma força superior que controla o Mundo (na verdade o Einstein já sabia quem era o Matrix!), até porque este não surgiu por acaso. Ah, e não venham cá com a história eclesiástica de que tudo surgiu da costela do Adão e o Adão surgiu donde? Foi a cegonha que o trouxe de Paris? (agora já começamos a ficar fartos do respectivo LOL)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Inconsciente

"Em mim foi sempre menor a intensidade das sensações que a intensidade da consciência delas. Sofri sempre mais com a consciência de estar sofrendo que com o sofrimento de que tinha consciência.
A vida das minhas emoções mudou-se, de origem, para as salas do pensamento, e ali vivi sempre mais amplamente o conhecimento emotivo da vida.
E como o pensamento, quando alberga a emoção, se torna mais exigente que ela, o regime de consciência, em que passei a vive o que sentia, tornava-se mais quotidiana, mais epidérmica, tornava-se mais titilante a maneira como sentia."

in Livro do Desasssossego, Bernardo Soares (Heterónimo de Fernando Pessoa)

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Desse Sol

Hoje acordei à espera desse sol
de um amarelo brilhante que me aquecesse a alma
com uma luz maior que iluminasse o Mundo
com uma chama viva com que presenteia a vida
Mas afinal algo cá dentro descobri
por entre os cantos que percorri
numa ânsia desse sol
por quem
Só loucos o esperam
Só alguns o vivem
Apenas alguns o amam
e todos lhe sobrevivem

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Intimidade

No coração da mina mais secreta,
No interior do fruto mais distante,
Na vibração da nota mais discreta,
No búzio mais convolto e ressoante,
Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,
No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.

(José Saramago)

terça-feira, 26 de junho de 2007

Página 161

Bem Sophia peço imensas desculpas, eu sei que neste momento vai parece um tanto ao quanto idiota o que vou dizer, mas o livro que neste momento estou a ler vai até à página 122.
Mas para que não fiques triste, arranjei um estratagema para dar-te uma frase bem simpática...
Como metade de 161 é 80,05 arrendondando dá 81, portanto página 81, 5ª frase completa:

"Já foi há algum tempo. E estou a esquecer-me de como era a voz dela."
;)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Fica a saudade...

Lembro de ter entrado, ainda criança, no Teatro de S. Luís,
em Lisboa, para assistir ao bailado "Sonho de uma noite de Verão". Fiquei estarrecida. Tudo era novidade, o teatro, as luzes, as cadeiras, aquele cheiro maravilhoso de palco, a música e os bailarinos...esses que usam asas nos pés e fazem parecer cada passo um gesto de anjo.
Foi um momento mágico na minha vida, a partir desse dia passei a ter um novo sonho...o de ser bailarina. Tal não se concretizou,
mas cada vez que vejo dançar fica a saudade desse desejo de criança.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Ontem estive a pensar porque razão não seria o Mundo perfeito?
Nesta minha incessante dúvida só encontro uma explicação lógica. Os Homens gostam mesmo da imperfeição...

terça-feira, 12 de junho de 2007

A felicidade é a traição do desejo......

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Amores Imperfeitos

Amores imperfeitos
Porque de perfeição está o Mundo cheio
Não existe o “para sempre”
“o amar-te eternamente”
Existe tão só
O presente
Para gente que entende
Que tudo não passa lentamente
Que os olhares das pessoas apenas se cruzam
Não se fixam
Nem se percebem
E tudo aquilo que fica, mente
Será premente?
De uma certa maneira ausente
E aqui apenas serei
Mais uma alma dolente
Mais uma voz insolente
Nesta vida quase perfeita…

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Uma outra vida

Se este fosse o meu último dia de vida
Talvez comesse aquela sobremesa que tantas vezes recusei
Não deixaria de fazer aquilo que nunca pensei
Se calhar tentava andar por sítios onde recuei
Não chegaria à mesma saída
Caminharia apenas em passos curtos
Viveria de uma outra forma
Daria pulos dos mais absurdos
Não esperaria nada
Uma vida sem planos
Descobriria os meus joelhos
Faria outros danos
Passaria o tempo a achar
Que todo mal que acontecesse
Surgiria por um motivo
Na razão que efervescesse
E de novo sairia
Caminharia novos percursos
Procuraria na minha cabeça
Outras funções, para novos usos….

quinta-feira, 31 de maio de 2007

À minha sombra

Mesmo nos dias cinzentos, como o de hoje, em que sol pouco espreita, eu sei que ela está lá...
Companheira das muitas horas de viagem e dos longos passos que dou....eu sei que ela está sempre comigo...
Nunca aceita, mas também nunca recusa nada do que dissesse ou fizesse...
É a minha amiga mais leal e presente em todas as horas....
Não se vê, senão em dias de sol, mas eu sei que ela lá está....

Sombras.....

Imaginemos um muro alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.
Os prisioneiros julgam que essas sombras eram a realidade....
Um dos prisioneiros decide abandonar essa condição e fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhões. Aos poucos vai se movendo e avança na direcção do muro e o escala, com dificuldade enfrenta os obstáculos que encontra e sai da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
(in Alegoria da Caverna, Platão)