segunda-feira, 13 de abril de 2009

A inocência

Este filme não me sai da cabeça...
Na passada quinta-feira fui à FNAC "cheirar" os livros e acabei por me perder na parte dos DVD's. Estive a ver algumas promoções e deparei-me com "A Juventude de Jane". No início, pensei que seria mais um filme para fazer companhia a uns quantos que tenho em casa para ver há já não sei quanto tempo mas a novidade cativava-me.
Cheguei a casa, coloquei o dvd no leitor e deixei-me cair na cama.
A escritora Jane Austen, para mim, é uma das melhores escritoras de romances de todos os tempos mas se o filme tiver verdadeiramente algo de biográfico ela teve, apesar de tudo, uma hipótese de conhecer o verdadeiro amor.
Cada minuto do filme é sublime, cheio de encantamento e inocência num cenário fabuloso da Inglaterra (entretanto fiquei a saber que o filme foi filmado na Irlanda) dos fins do século XVIII.
Passei todo o fim-de-semana a pensar que gostaria de ter vivido (ou viver) um amor daqueles. Que gostaria, nem que fosse por um momento, elevar-me do chão. Que gostaria de entregar o meu coração a alguém.
Mas como diz a personagem Jane Austen no filme "Não procuro marido nem amante, uma rapariga deve sustentar-se a si própria". Aliás, ficamos com a sensação que o filme, apesar de romãntico, é acima de tudo um "hino" à independência das mulheres e àquilo que elas são capazes de fazer sem necessidade de casarem por segurança ou dinheiro.
No final, independências à parte, todos nós ambicionamos encontrar o tal amor...

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